Do reconhecimento ao elogio

Interessante mesmo é saber a importância do reconhecimento.
Hoje, falo dos internautas que acessam e comentam as postagens em nosso blog, onde, para representá-los, cito a ilustre

Joice Brito, da Ouvidoria da AGERBA, no querido estado da Bahia.

Aliás, o reconhecimento, também conhecido no metiê da Ouvidoria como elogio é um procedimento não tão presente em nossos relatórios, mas por que?

Bem, a discussão é mesmo ampla e diversos são os pontos de vistas que podem ser levantados sobre o tema. EM termos gerais, as manifestações de elogio são de fato parcas, mas existem, e tão válido quanto fazer o registro é informar ao profissional ou serviço citado o que o cidadão quis falar.

Para categorizar um elogio, o ouvidor deve saber distingui-lo de um comentário simplificado, o que não é a mesma coisa. Por vezes, o cidadão expressa numa só manifestação vários detalhes, onde podemos identificar e classificar uma denúncia, mais uma reclamação e até mesmo um elogio. A questão é não confundir um comentário sobre um serviço que funciona normalmente, algo que pode ser citado pelo cidadão, com um reconhecimento direto, aí sim, um elogio.

Talvez a palavra-chave para desvendar a dúvida seja mesmo reconhecimento. O elogio vem ligado ao desejo de manifestar um sentimento de gratidão à alguém ou a algum serviço, mesmo sabendo que sua missão é atender bem. Ademais, assim como as outras classificações, o teor do elogio deve ser avaliado e contextualizado a fim de não se cair em "pegadinhas", que também pode aparecer no trajeto.

Para explicar o porquê da pequena quantidade de elogios mediantes outras classificação, sempre gosto de trazer o exemplo citado da bíblia, onde aqui ilustro mais abaixo e com a licença do site União Infantil, mesmo se tratando de um tema também para adultos.

Por esse exemplo e por muitos outros, devemos ter a consciência do papel da ouvidoria e que nem tudo são flores perfumadas nesse belo jardim, há também os espinhos que, sem precisar machucar a rosa, podemos contornar.

A CURA DOS LEPROSOS

UM DIA, JESUS ENTROU NUMA ALDEIA E VIERAM 10 LEPROSOS AO SEU ENCONTRO.

OS LEPROSOS ERAM PESSOAS MUITO DOENTES. A LEPRA ERA INCURÁVEL E MUITO CONTAGIOSA.

ELES PEDIAM, GRITANDO:

- JESUS, TENHA PIEDADE DE NÓS!

JESUS ENTÃO PEDIU QUE ELES FOSSEM SE MOSTRAR AOS SACERDOTES QUE ERAM OS RELIGIOSOS DA ÉPOCA.

QUANDO IAM PELA ESTRADA FAZER O QUE JESUS HAVIA PEDIDO, FICARAM CURADOS.

UM LEPROSO, QUANDO PERCEBEU QUE ESTAVA CURADO, VOLTOU CORRENDO E FOI AGRADECER A JESUS E A DEUS.

ENTÃO JESUS DISSE:

- ONDE ESTÃO OS OUTROS NOVE QUE TAMBÉM FORAM CURADOS?

- SÓ ESSE ESTRANGEIRO AGRADECEU A DEUS.

ELE DISSE ENTÃO AO ESTRANGEIRO:

- TUA FÉ TE SALVOU.